quarta-feira, 23 de abril de 2014

Conteúdo da oficina de hoje

1.      INTRODUÇÃO À LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA
2.      O PEPEL DO PRODUTOR
2.1   Monte a equipe e divida as funções
2.2   Plano de Gravação
2.2.1        Ordem do Dia
2.2.2        Análise Técnica
2.2.3        Boletim de Câmera
2.2.4        Autorizações
2.3   Diretor e Assistente
2.4   Fases da produção
2.4.1        Pré-produção
2.4.2        Produção
2.4.3        Pós-produção

3.      O PAPEL DO ROTEIRISTA
3.1   A ideia
3.2   Estrutura do Roteiro
3.2.1        Cabeçalho de Cena
3.2.2        Rúbrica / Ação
3.2.3        Diálogo
3.2.4        Transição
3.3   Story Board

4.      O PAPEL DO FOTOGRÁFO
4.1   O fotógrafo além do trivial
4.2   O equipamento é só um detalhe
4.3   Enquadramentos: planos e ângulos
4.3.1        Plano
4.3.2        Ângulo
4.4   Luz e sombra
4.5   ISO
4.6   Diafragma
4.7   Obturador

5.      O PEPEL DO ILUMINADOR
5.1   Bater o branco
5.2   Os efeitos da luz
5.3   Iluminação para vídeo

6.      O PAPEL DO SONOPLASTA
6.1   Trilha Sonora
6.1.1        Efeitos sonoros
6.1.2        Músicas
6.1.3        Diálogos
6.2   Direitos autorais

7.      O PAPEL DO MONTADOR
7.1   Decupagem
7.2   Tratamentos de imagem e efeitos
7.3   Mixagem

7.4   Finalização

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Os olhos vermelhos nas fotografias

A sua câmera digital sempre produz olhos vermelhos? Muita gente sofre com isso. Os olhos vermelhos produzidos pelos flashes das câmeras digitais ocorrem por alguns fatores.
O flash da sua câmera está muito próximo do obturador (lente), ao comprar uma câmera, deve-se verificar isso.
Quando o flash é disparado, a luz ilumina o fundo da sua retina que está cheia de vasos sanguíneos e que produzem a cor vermelha, isso é possível pois a luz do flash está refletindo de volta do fundo do olho para dentro do obturador – lente.
Para corrigir esse problema, você pode comprar uma câmera cujo flash não seja embutido ou que o mesmo não esteja tão próximo da lente, solicite que as pessoas não olhem diretamente para a câmera; outra solução seria iluminar bem o ambiente ou ainda, fotografar com luz natural.
Algumas câmeras corrigem esse problema ao disparar uma série de flashes menores com a finalidade de fechar sua íris e evitar a passagem da luz do disparo principal.
Se no final das contas você não conseguir corrigir, use um programa para editar imagens; tais softwares possuem ótimas soluções para corrigir olhos vermelhos.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

OS DESAFIOS DO CINEASTA INICIANTE

Por Abimael Borges

Fazer cinema no Brasil ainda é coisa de elite. Sem sentimentalismos vãos. A sétima arte é sim elitizada. Já começa pelas salas de exibição que hoje são maioria onde corre grana. Cinema não é arte para o povão, ainda. Os desafios que um cineasta iniciante tem de enfrentar são demasiadamente grandes, senão vejamos.

Para se produzir, além de ter “uma câmera na mão e uma idéia na cabeça”, como dizia Glauber Rocha, ou se dispõe de verba para o investimento ou se recorre aos incentivos governamentais, os quais nem sempre são possíveis.

Se você está querendo produzir e não tem dinheiro, tente um Edital. A política de Editais é a mais simples e que dá mais possibilidade de produção com algumas cruciais limitações: se você nunca produziu um filme legalmente registrado na Fundação Biblioteca Nacional, nem tente, peça a quem já o fez para assinar a direção e seja apenas o proponente. Os Editais variam de estado para estado, portanto é bom ficar antenado quanto as exigências dos mesmos e providenciar com antecedência toda a documentação.



Outra via, mais espinhosa, é cadastrar sua proposta no portal do MinC, através do SalicWeb, para tentar captar recursos de incentivos fiscais. Mas se você não tem um sobrenome reconhecido no mercado, nem vá por essa linha. Ocorre que as empresas que estão aptas a patrocinar produções cinematográficas não querem colocar o investimento em nomes desconhecidos. Isso é um paradoxo brutal, pois não são as empresas que estão investindo, a grana pertence ao governo, são impostos devidos ao leão, o que não justifica toda a burocracia das empresas em patrocinar; mas é ai que está, não rola, nem adianta tentar. De qualquer forma se você decidir experimentar, tenha certeza que se seu projeto estiver bom, o MinC vai autorizar a captação dos recursos, pois é interesse do Ministério o surgimento de novos realizadores para democratização do cinema no país. Mas como dizem por ai, seja mais um brasileiro que não desiste nunca.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Apresentação


A produção de vídeos digitais se popularizou muito nos últimos tempos e por diversos fatores: a acessibilidade às tecnologias mais simples e baratas, a facilidade de manipulação de grandes arquivos de som e imagem, a possibilidade de divulgação instantânea por meio de sites da internet como o youtube. Hoje o acesso às tecnologias da informação ocorre cada vez mais cedo. É crescente o número de crianças e adolescentes produzindo vídeos e divulgando pela rede mundial de computadores. Estes sites, por sua vez, são os mais procurados na internet. É um mercado aberto e democrático que se torna cada vez maior e oferece laser, entretenimento, aprendizagem e inúmeras possibilidades de rentabilidade.

Foi-se o tempo em que fazer cinema era coisa complicada. Películas super-caras, horas de filmagem e montagem; uma parafernália inimaginável de equipamentos e uma enorme quantidade de técnicos. Glauber Rocha falava disso sem saber que seria mais fácil ainda ter “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”. Uma simples câmera digital que pesa menos de 500gm faz uma imagem centenas de vezes melhor do que as da época do pai do cinema baiano. Em vez de centenas de metros de película, basta algums gigabytes de arquivo. O advento de computador cada vez mais eficaz facilita a vida de quem quer manipular esses arquivos. Todo computador com Windows, versão mais popular de Sistemas Operacionais de microcomputadores, já vem preparado para edição de imagens e som. Nota-se que a facilidade de produção audiovisual é infinitamente maior que em tempos passados.

Quer se tornar um cineasta? Basta uma câmera digital na mão e boas idéias. Boas ideias podem fazer grande diferença. O diretor uruguaio Federico Álvares com pouco mais de 300 dólares e uma boa dose de inventividade dirigiu o curta-metragem Ataque de Pânico, que lhe rendeu mais de 30 milhões de dólares e até proposta de Hollywood. Com a popularização da internet no Brasil, centenas de jovens estão virando “celebridades” instantâneas graças a ideias simples e criativas de vídeos postados no youtube.
Diante de tantas inovações tecnológicas, uma coisa continua praticamente imutável: o processo de produção. O mais simples trabalho cinematográfico exige do realizador certa organização: a ideia, o roteiro, a pré-produção (muita pré-produção), a produção e a pós-produção (ou desprodução), são partes inerentes à criação audiovisual que não estarão ausentes em se tratando de um bom projeto.

Pensando nisso, desenvolvemos um trabalho prático para ajudar aos interessados em atuar na produção de cinema digital, repassando orientações essenciais ao desempenho das funções de Direção, Produção, Assitentes de Direção/Produção, Roteirista, Montador, Continuista e etc. Serão aplicadas noções básicas e práticas além das indicações de aquisição de patrocínio via Lei Rouanet.

A proposta é oferecer aos participantes o conhecimento para produção de vídeos como forma de expressão artística e cultural, possibilitando um contato com a linguagem cinematográfica digital, a fim de viabilizar a produção de filmes com baixo custo e facilidade de realização. Assim, pretendemos estimular o crescimento e o interesse dos participantes no que se refere à produção cultural e audiovisual como um todo.

A oficina é realizada geralmente nos finais de semana (sábado e domingo, manhã e tarde), para turmas entre 10 a 20 alunos. O grupo que recebe o oficineiro disporá de transporte, alimentação e hospedagem para duas pessoas, além da aquisição mínima de 10 apostilas indispensáveis para realização do evento. Deverá ainda providencia espaço, pode ser um colégio, auditório ou mesmo uma casa, onde possa ter datashow (opcional), TV, DVD, microcomputador com Windows XP ou superior e Movie Maker. Os participantes deverão (não obrigatoriamente) possuir câmera digital ou celular que grave vídeo com áudio.

Para levar a oficina até sua cidade ou para outros esclarecimentos, basta entrar em contato conosco pelo telefone: 75 9176 9040 ou e-mail: abimaelborges23@hotmail.com.

Abimael Borges